Proprietários de veículos que aderem proteção veicular pela internet ou por vendedores não têm garantia de pagamento, como nos seguros.
Evitando pagar os valores cobrados pelas seguradoras, muitos proprietários de veículos têm preferido recorrer a taxas mais baratas e, muitas vezes, enganosas. Tais taxas referem-se a contratos de proteção veicular feitos por cooperativas ou associações de modo geral. Resultado: o que era para sair mais barato acaba saindo mais caro.
O ideal é procurar um corretor de seguros de sua confiança.
Na mira da justiça, já existem 250 (duzentas e cinquenta) empresas praticando essa fraude, e muitos processos já foram iniciados com reclamações dos clientes. As empresas têm registro legal e CNPJ, mas a Susep, órgão governamental responsável por fiscalização e controle da área de seguros e previdência, não as regulamenta. E, novamente, o que era para dar segurança acaba provocando efeito inverso.
Minas Gerais é o estado com maior número de vítimas. As pessoas pagam mensalidades às cooperativas ou associações, como são chamadas as pseudo-seguradoras, e, no momento em que precisam do retorno dessas empresas, elas custam a receber ou não recebem nenhum valor para cobrir os danos em seu veículo. “Você pode ficar três, cinco anos na justiça tentando este ressarcimento. Não tem qualquer garantia de que você vai receber o dinheiro em qualquer período”, afirma o coordenador do Susep-RJ, André Belém.
Por causa dessa problemática, o ideal é apertar um pouco o bolso, mas fazer um negócio seguro, com uma seguradora de verdade.